Sérgio Nobre presidente da CUT disse que a instituição que defende os trabalhadores não foi consultada e nem ouvida sobre o aumento do salário minímo

Carteira de Trabalho Digital

O governo vem analisando as contas para definir as probabilidades do que pode ser cortado para custear o piso, que terá impacto também nas contas da previdência e em benefício sociais. A valorização do salário mínimo foi uma das promessas de campanha do presidente Lula.

Ainda com a resistência da equipe econômica, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva tem o intuito de elevar para este ano o salário mínimo para R$ 1.320 reais. Segundo alguns assessores do governo, vem fomentando o assunto e está sendo encaminhado entre o Palácio do Planalto e o Ministério da Fazenda e deve ser anunciado para essa sexta-feira (17) pelo presidente.

O salário mínimo valorizado tem um poder significativo para diminuir a desigualdade social,  alavancar para o crescimento do país e remunerar de forma coesa os trabalhadores, e trás o desenvolvimento para a sociedade como um todo.

A força do trabalhador bem remunerado e valorizado, forma uma sociedade no cunho de amplitude sócioeconômico veemente e com um crescimento em todos os âmbitos.

“A Central Única dos Trabalhadores, que conhece os direitos e representa a maioria dos trabalhadores e trabalhadoras brasileiros, sabe que esse aumento não é o esperado nem suficiente. A CUT estuda a fundo, de forma técnica, todos as variáveis que influenciam e afetam a vida do trabalhador. Os cálculos do DIEESE mostram que, se o Programa de Valorização do Salário Mínimo não tivesse sido interrompido, hoje valor deveria ser de R$ 1.382,71. O que significa uma valorização de 6,2%”, ressaltou Sérgio Nobre no portal da CUT

Sérgio Nobre ainda reiterou sobre o crescimento econômico se dará uma notoriedade, com a real  valorização salarial aos trabalhadores brasileiros mais pujante, e  políticas públicas voltadas ao trabalhador.

“A retomada do crescimento econômico só se dará com uma política consistente de valorização salarial. É a força dos trabalhadores que movimenta a economia brasileira”, reitera.

O presidente da CUT enfatizou não contentar com o que foi proposto como aumento salarial, e que a CUT  não foi consultada sobre a mudança e não deixará de defender o trabalhador e os seus direitos trabalhistas. E reafirmando a instituição sugere que o salário mínimo que a Central Única dos Trabalhadores defendem deveria ser R$1.382,71 , pelo o qual trabalha.

“Não iremos nos contentar com a proposta atual. É importante deixar claro que a CUT não foi consultada nem ouvida a respeito do novo valor do salário mínimo. A CUT não deixará de defender o trabalhador e seus direitos. Reafirmamos que R$ 1.382,71 é o valor mínimo que a Central Única dos Trabalhadores defende e pelo qual trabalha”, ressaltou Sérgio .

Redação

Fotos de Reprodução

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